Desorientação no idoso
Cuidadores, Gerontologia

Desorientação no idoso: saiba como (re)agir!

Você já se deparou com um idoso desorientado em um local desconhecido? Saberia como reagir caso um ente querido apresentasse confusão mental repentina? Lida com situações de desorientação em idosos no seu dia a dia e não sabe como agir da melhor forma? Neste artigo, vamos abordar a desorientação no idoso e fornecer dicas e orientações para lidar com essa situação de forma segura e eficaz. Acompanhe e saiba como (re)agir diante desses desafios.

O que é a desorientação no idoso?

O delirium, mais conhecido como desorientação, é uma síndrome neurológica de duração e gravidade variável. É caracterizado por alterações emocionais, de consciência, da atenção, do pensamento,  da memória, do comportamento, do sono, desorientação espacial e temporal e discurso incoerente. A característica mais marcante é a flutuação dos sintomas o que pode dificultar o diagnóstico e respetivo tratamento.

Como aparece o delirium no idoso?

Geralmente, aparece de forma repentina. No entanto, às vezes, pode aparecer de forma insidiosa.


O que provoca a desorientação no idoso?

As causas mais frequentes de delirium no idosos são,  principalmente, de causa fisiológica. Entre estas causas encontramos as infeções (pneumonia, infeções urinárias, etc.), as doenças cardíacas (arritmias, insuficiência cardíaca, ataque cardíaco…), as doenças metabólicas (nomeadamente a diabetes), as doenças cerebrovasculares (epilepsia, AVC, etc), traumatismos (quedas, fraturas, queimaduras, anestesia, cirurgia), o uso de substâncias (principalmente o uso de medicamentos) a desidratação, entre outros. Além destas causas, uma mudança repentina de rotina (ficar internado no hospital por exemplo) pode despoletar o desenvolvimento do delirium.

Como (re)agir perante um idoso desorientado?

Antes de mais nada, é essencial manter a calma para não assustar a pessoa com delirium pois, a ansiedade dos cuidadores pode acelerar e agravar o delirium do doente. Uma vez a calma assegurada, deve-se comunicar a situação à equipa médica a fim de determinar a causa subjacente do delirium e instaurar o tratamento adequado. Ao eliminar ou reduzir a causa, os sintomas de delirium serão gradualmente minimizados e até, em certos casos, eliminados. Só com o tratamento da causa subjacente é que se pode tratar o delirium.
Entretanto, procure manter uma rotina, oriente e apoie o idoso sem críticas e/ou julgamentos, evite confrontações (só irá piorar a situação), utilize uma linguagem simples e com frases curtas e, finalmente, tente incentivar o idoso a realizar exercício físico (ajuda a relaxar).

Podemos prevenir a desorientação?

A melhor prevenção é manter uma rotina e evitar, na medida do possível, as suas causas.

Conclusão

Cuidar de um idoso com desorientação pode ser desafiador, mas com paciência, compreensão e o apoio adequado, é possível proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para o idoso. Se necessário, não hesite em buscar ajuda de profissionais especializados para lidar com a situação. A dedicação e o carinho dos cuidadores informais são essenciais para garantir o bem-estar e a qualidade de vida dos idosos desorientados.

 

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